terça-feira, 28 de julho de 2009

Participação da Juventude e as relações de gênero

Por Dayana Roberta


Falar da participação da juventude, nos espaços políticos, requer fazer algumas reflexões, quanto ao empoderamento d@s jovens, nos fóruns, conselhos entre outras instâncias. Que protagonismo é esse, que @s jovens, não são reconhecidos, enquanto sujeitos de direitos? Como está a participação da juventude? Que relação estão construíndo? Valorizam as discussões de gênero, dentro dos processos? Responder essas perguntas, nos fazem refletir a exclusão, que a juventude vive, principalmente as mulheres jovens, que são minoria dentro dos espaços de poder.
Nós mulheres jovens, temos que nos empoderar e apoderar-se, para que nossa participaçao seja plena e respeitada por tod@s!
Me espanta, a forma como alguns jovens, estão entrando nas discussões, a maioria não apropia-se das discussões, e começam a fazer do movimento um meio de vida. Não priorizam o estudo, das temáticas, não se preocupam com seu projeto de vida, em entrar na Universidade ou trabalhar. Preferem fazer do movimento democrático de direito, um palco de negociatas e acordões políticos, ou melhor de "politicagem", ou seja fizeram do movimento profissão.
Será que podemos chamar, isso de protagonismo juvenil? Ou será um oportunismo?
O protagonismo Juvenil, é a participação ativa, consciente, responsável, d@ jovem como tomada de decisão, proposição, mudança e avaliação. Reconhecimento d@ jovem, enquanto sujeito de direito, onde o mesmo desenvolve sua atuação, na família, escola, comunidade. Ele pensa no coletivo, na transformação social da realidade.
A valorização d@ jovem, precisa ser pautada no processo de formação e intervenção da realidade. A cultura de direitos deve ser defendida, no projeto político da sociedade. Somos responsável, por tudo o que acontece, por isso, devemos desenvolver um trabalho coletivo, em rede. Pensar a violação de direitos, como o grande fator da exclusão social, d@s jovens, criança, adolescente, mulheres e homens.
Que sociedade, queremos ser?
Penso na participação, como intervenção social, onde tod@s são responsavéis pela mudança!
Por uma sociedade eqüanime e pela garantia de direitos.