quarta-feira, 15 de abril de 2015

Estado do Maranhão realizará o Projeto da Instituição Cidadania Feminina de Pernambuco

Na reunião do Fórum Maranhense de Mulheres  no dia 13 de abril de 2015, a coordenação do mesmo, informou às instituições presentes, sobre o projeto da Instituição Cidadania Feminina com o apoio do ELAS - Fundo de InvestimentoSocial, através do Instituto AVON, SEPPIR e SPM, no qual está levando a experiência do Apitaço - Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, para os nove estados do nordeste. E o contato realizado para parceria com os movimentos de mulheres no estado. 

O projeto será executado no estado do Maranhão, através do Núcleo Artístico Feminista - NAFEM, Marcha Mundial das Mulheres - MMM/MA e Sindicatos em colaboração com as mulheres nas comunidades e demais instituições interessadas. 

A Cidadania Feminina já percorreu seis estados, vivenciando uma relevante troca de experiência entre as mulheres e a nossa organização. "O nosso principal objetivo é fortalecer as mulheres da região nordeste, que moram nos municípios que apresentam os maiores índices de violência contra as mulheres. O projeto estimula o fortalecimento de uma ação coletiva, tendo o apito como instrumento de luta, alerta e referência." Coordenação Colegiada da Instituição Cidadania Feminina. 

As atividades do projeto consistem em:

Realizar oficinas e rodas de diálogo sobre as desigualdades de gênero, fortalecimento da identidade negra, direitos sexuais, direitos reprodutivos, violência contra a mulher uma realidade a ser enfrentada, a importância da Lei Maria da Penha, finalizando com uma incidência política - Apitaço de Rua.

Visibilizar nos municípios as ações coletivas de combate a violência doméstica e sexista, estimulando a criação e
o fortalecimento de uma rede de enfrentamento - Apitaço.
Estimular a denúncia das agressões sofridas pelas mulheres, estimulando a procura aos serviços de apoio e proteção. 
Contribuir com a desconstrução do machismo, racismo e do patriarcado a partir da organização das mulheres.
Contribuir com o aumento das denuncias e a diminuição dos assassinatos e agressões contra as mulheres nos estados do nordeste.
Criar uma cartilha coletiva sobre as diversas experiências, que será lançada em cada estado beneficiado.

O projeto disponibiliza todo o material necessário para a realização das atividades, que contempla 30 mulheres.

Em breve, traremos mais informações. 

Hoje é o dia dela Raimunda Gomes

                                Foto: Gomes, Erica Roberta. São Luís, MA -UFMA, 2014.

É com enorme alegria, que faço essa homenagem para a pessoa mais importante na minha vida, minha mãe. 
Uma mulher forte, que sempre ensinou à mim e aos meus irmãos, que temos que acreditar e lutar pelos nossos ideais.
Por você ser especial, não só pelo fato de ser minha mãe, mas acima de tudo, pelo exemplo de superação, dedicação, união e alegria. 
Em nome das minhas irmãs, irmãos, pai, seus genros, que utilizo esse espaço para reafirmarmos o nosso carinho por você. Mãe, por você ser meu porto seguro e acalanto que agradeço à Deus, por tê-la como mãe, sendo referência para a nossa família.
Eu quero te proporcionar toda a felicidade do mundo. Eu te amo, minha mãe.

                                Foto: Acervo da família. São Luís, MA, 2015.

FÓRUM ESTADUAL DE MULHERES MARANHENSES



                                                             São Luís, 15 de abril de 2015.

Às Entidades da Sociedade Civil Maranhense 

No Brasil, desde as últimas décadas do século XX, os movimentos de mulheres e feministas se constituem em grupos de importância máxima e estruturante no processo de construção democrática, na luta pelo reconhecimento das mulheres como sujeitos políticos e na formulação de políticas públicas junto ao Estado de direito. 

Nesse processo de luta destaca-se o enfrentamento das desigualdades fundadas nas relações sociais capitalistas, nas relações patriarcais de gênero e no racismo. 

No Maranhão as organizações Feministas e de Mulheres criaram em 1986 o Fórum Maranhense de Mulheres com a finalidade de articular as lutas das mulheres visando assegurar os direitos e a cidadania das maranhenses. A ação do Fórum, nesses quase trinta anos de luta em conjunto com organizações de mulheres regionais e nacionais, possibilitou a criação de conselhos de direitos, organismos executivos, delegacias, varas, promotorias, casas abrigo, centros de referência, defensorias da mulher, assim como a realização de conferências e elaboração de planos de políticas para as mulheres, nas esferas municipais, estaduais e federal.

Importante destacar dentre essas vitórias a criação de instrumentos legais de proteção e assistência às mulheres, a exemplo da Lei Maria da Penha, que dispõe sobre mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, responsabilizar e punir agressores pelos atos de violência, que agridem, mutilam e penalizam milhares de mulheres, literalmente matando em vida as sobreviventes. 
Todas essas conquistas evidenciam que não se garantem direitos sem a participação ativa de movimentos sociais organizados junto às instituições nos espaços público e privado. Apesar disso, observa-se que no Maranhão as mulheres continuam com sua proteção severamente comprometida, na maioria das vezes por hiposuficiência técnica dos operadores do sistema de garantia de proteção à mulher, conforme preconiza a Lei Maria da Penha. 

Esta situação se agrava quando os órgãos responsáveis pela aplicação da Lei Maria da Penha não vêm atuando conforme as determinações da referida Lei. Frequentemente por não terem conseguido se apropriar da superação da lógica de perceber o crime de violência doméstica ou intrafamiliar como bagatela doméstica, percepção comum anterior à Lei Maria da Penha, que foi imposta ao nosso país como uma condenação por negligenciar as mulheres em risco de violência. 

Têm sido recorrente as denúncias de mulheres vítimas da atitude de descaso, inoperância e visão equivocada de setores da segurança pública e do poder judiciário, com atribuição de registrar, apurar e julgar os casos envolvendo violências contra as mulheres. São denúncias gravíssimas contra delegados, juízes, promotores que não conseguem encaminhar os procedimentos legais necessários à efetivação da Lei.

 Esses fatos se agravam mais ainda quando analisamos processos que tramitam ou tramitaram na Vara Especial de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, em Varas da Família e no próprio Tribunal de Justiça do Maranhão - TJMA. São casos de análise distorcida e de aplicação equivocada da Lei Maria da Penha e do próprio Código Civil em diversos processos judiciais, revitimizando institucionalmente as vítimas e deixando impunes dezenas de agressores, transformando a vítima em ré no processo. 

Ilustram essas assertivas denúncias recebidas pelo Fórum Maranhense de Mulheres sobre processos envolvendo a aplicação da Lei Maria da Penha e do Código Civil que demonstram a vulnerabilidade das mulheres, a inoperância e os equívocos da aplicação destas Leis.

 - Na Vara Especial de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher:

  Crime de ameaça praticado por ex-companheiro julgado favorável ao agressor, com justificativas para tais ameaças sofridas, o fato da vitima ter permanecido na casa e por ter ocorrido suposta relação extraconjugal; também o crime de agressão física sofrida pela vitima com registro de Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher foi julgado sem efeito pela Vara.

  Morosidade judicial em processo de crime de violência doméstica, devido, dentre outros motivos, a alegação de impedimento para atuar no processo por parte de juízes e promotores, fortalecendo acusações do agressor, na tentativa de difamar, desqualificar e deslegitimar a vítima em espaços públicos.


Processo por crime de injúria, violência moral, violência psicológica e violência patrimonial. Este caso se torna mais peculiar quando a primeira magistrada respondendo pela Vara Especial de Combate à Violência Doméstica e Familiar de São Luís preside uma audiência de “conciliação” de horas, envolvendo vítima, agressor e filhos da vítima, discutindo meramente questões pertinentes ao direito de família, minimizando completamente os crimes apurados no inquérito em andamento na delegacia especializada, reconhecidos em decisão liminar da vara da infância e revitimizando institucionalmente a vítima. 


Cumpre destacar que o processo está sob a responsabilidade de um quarto magistrado, em seu primeiro processo sob a égide da Lei Maria da Penha. Os operadores do direito parecem minimizar o que limpidamente preceitua o artigo Art,. 5º da Lei Maria da Penha: “configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

 - Na Vara de Família e TJMA: 

Omissão, descaso e preconceito dos operadores do Direito no processo de guarda dos filhos, do primeiro caso acima citado, expressos na decisão proferida pela Vara da Família (“Conduta absolutamente inadequada da requerida em relação aos deveres matrimoniais”), bem como no voto do Desembargador da Câmara Cível do TJMA (“O adultério é uma conduta desabonadora por parte de uma mãe, que, sem dúvida, é um exemplo a ser seguido pela filha”). Estes exemplos, a divulgação quase diária de violências contra as mulheres, incluindo-se as altas taxas de feminicídio, além das dezenas de mulheres que reivindicam apoio ao Fórum de Mulheres e órgãos de proteção, demonstram a vulnerabilidade das mulheres em situação de violência, confirmam a parcialidade da atuação de parte do poder judiciário tecnicamente e ideologicamente alicerçada na cultura machista e patriarcal ainda vigente na sociedade brasileira e maranhense. 


Estão sob análise dezenas de decisões e pareceres do Ministério Público. Alimentar esta cultura é fortalecer os mecanismos de defesa amplamente utilizados pelos acusados de culpabilizar, penalizar, desqualificar, violentar moral e psicologicamente as vítimas, seus familiares e testemunhas. 

Merece repúdio as tentativas recentes de criminalizar militantes dos movimentos mulheres e feministas quando se colocam em defesa das vítimas. Trata-se de uma atitude clara de intimidação, objetivando desestabilizar e deslegitimar esses movimentos na luta em prol da efetividade da Lei Maria da Penha, do reconhecimento da violência contra as mulheres como violação de direitos humanos e não mais meros crimes de menor potencial ofensivo.

Mesmo com os limites e falhas mencionados, sabemos que existe hoje uma grande preocupação do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública de garantir a eficácia de seus atos e melhorar a relação com a sociedade. 

A criação das Varas de Violência Doméstica e Familiar, das Promotorias da Mulher e dos Núcleos da Defensoria para cuidar de questões relacionadas aos direitos das mulheres em São Luís e outros municípios do estado demonstram essa preocupação. 

Por essa razão solicitamos atenção dessas instituições para coibir o preconceito, as percepções discriminatórias e sexistas na tramitação dos processos, principalmente, se consideramos que, em geral, as mulheres se encontram em desvantagem, já que os conceitos, valores e símbolos criam representações e práticas em que as mulheres são posicionadas como hierarquicamente inferiores, vivenciando situações de grande desigualdade. 

Convidamos os movimentos sociais, sindicatos e outras organizações da sociedade civil para se solidarizar e engajar na luta pelos direitos humanos e enfrentamento a violência contra a mulher, um problema que não diz respeito apenas aos movimentos feministas e de mulheres, mas sim uma questão da sociedade e do Estado. 

Saudações democráticas e Feministas, 

Mary Ferreira
Maria Luiza Mendes 
Florilena Gomes Aranha 
Coordenadoras do Fórum Maranhense de Mulheres

CULTURA SESC MA - PALCO GIRATÓRIO 2015

Foto: Acervo do SESC. São Luís, MA, 2015.

Em 2015 o Palco Giratório completa 18 anos de estrada, sendo movido desde sua origem, por muito esforço e entusiasmo, mas também por reflexões e questionamentos.
O Projeto é considerado como uma ação estratégica que promove difusão e intercâmbio de artes cênicas para um país extenso e diversificado como o Brasil, onde o acesso à programações neste âmbito em algumas regiões ainda é limitado.
A 1ª etapa da circulação 2015 do Palco Giratório, acontecerá de 25 a 29 de abril e de 04 a 06 de maio, nos teatros Alcione Nazareth, João do Vale, Salas de Dança do Sesc Deodoro e do Teatro Arthur Azevedo, além da Praça do Panteon e o Largo da Igreja do Desterro. As ações também se estenderão para os municípios de Caxias e Itapecuru Mirim.

PROIBIDO ELEFANTES - CIA GIRADANÇA (RN)
Proibido Elefantes é um espetáculo que fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados.
O modo como percebemos a "realidade" é resultante do diálogo que estabelecemos com ela: nosso olhar é constituído pela realidade da mesma maneira que esta é constituída pelo nosso olhar – a construção do sentido transita em via de mão dupla.
O olhar enquanto apreensão subjetiva do mundo é apontado como elemento potencializador do sujeito diante do mesmo.
Proibir elefantes é restringir o acesso, impedir o livre trânsito do animal que serve como meio de transporte na Índia, mas causaria enormes transtornos em outras localidades.
Proibir elefantes, neste espetáculo, é proibir o olhar que ressalta as limitações, os impedimentos, e que duvida da capacidade do sujeito frente à adversidade. Além disso, também é apostar no olhar do sujeito sobre si mesmo e sobre o mundo em que vive como elemento ressignificador e instaurador da realidade.´
Duração: 55 minutos
Classificação etária: 14 anos
Local: Tan Alcione Nazareth
Data: 25 de abril
Horário: 19h
Entrada Franca 
Ingressos: 01 hora antes do espetáculo

                                              Foto: Acervo do SESC. São Luís, MA, 2015.
Oficina “Laboratório de criação em dança”
Ministrantes: Rozeane Oliveira e Álvaro Dantas (Companhia Gira Dança/RN)
Data: 26 de abril
Local: Sala de Dança do Teatro Arthur Azevedo
Horários: 09h às 12h / 14h às 17h
Público-alvo: Bailarinos e não bailarinos com ou sem experiência da cena artística e que tenham ou não alguma deficiência física.
Inscrições gratuitas! (20 vagas)
Sinopse:
O laboratório de criação em dança é uma proposta de pesquisa que objetiva a compreensão dos princípios de movimento do corpo de bailarinos e não bailarinos com ou sem experiência da cena artística e que tenham ou não alguma deficiência física. Propõe discutir, problematizar e descobrir como acontece o movimento nesses corpos a partir do processo criativo do espetáculo “Proibido Elefantes” da Companhia Gira Dança, concebido, criado e dirigido por Clébio Oliveira e bailarinos da companhia. O processo metodológico do laboratório proposto se delineará em três momentos. O primeiro com a preparação corporal, o segundo o processo de criação em dança e o terceiro momento para organização, sistematização e avaliação do material produzido pelos envolvidos.

FLORES - GRUPO TEATRO DANÇA (MA) grupo convidado
Flores, pesquisa dentro das culturas tradicionais, na arte oriental da ikebana, na poética de Fernando Abreu ou nas expressões populares maranhenses. Terras, águas, ares e seres humanos duráveis como as flores. São elementos essenciais para renovar vidas eliminando preconceitos. São as dramaturgias do corpo investigadas pelo Grupo Teatrodança em suas três décadas de resistência. Após apresentação conversa com público. 
Duração: 50 minutos
Classificação etária: 14 anos
Local: Tan Alcione Nazareth
Data: 26 de abril (domingo)
Horário: 19h
Entrada Franca 
Ingressos: 01 hora antes do espetáculo

Pensamento Giratório "Acessibilidade e democratização de bens culturais"
Giradança (RN) e convidados
Dia 27/04, às 19h, na Sala de Dança do Sesc Deodoro

ANTES DA CHUVA - CIA CORTEJO (RJ)
Aramís encontra Ana numa casa abandonada, onde ela mora com a avó. O menino, na ocasião com 11 anos, é chantageado pela moça para que deixe que ela o veja nu e depois leia pra ela em voz alta. Inspirada pelas histórias de espionagem lidas pelo garoto, Ana planeja uma fuga no navio do Papa que passará em breve pelo povoado.
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro João do Vale
Data: 28 de abril (terça-feira)
Horário: 20h
Entrada Franca 
Ingressos: 01 hora antes do espetáculo
                                             Foto: Acervo do SESC. São Luís, MA, 2015.
Oficina “Inspirações - Produção em Dramaturgia Teatral”
Ministrante: Rodrigo Portella (Cia. Cortejo/RJ)
Data: 29 de abril
Local: Auditório do Sesc Deodoro
Horários: 09h às 12h / 14h às 17h
Público-alvo: Atores, estudantes e comunidade em geral.
Inscrições gratuitas! (20 vagas)
Sinopse: 
Inspirações é uma oficina de produção em Dramaturgia Teatral, ministrada pelo dramaturgo e diretor Rodrigo Portella (indicado ao Prêmio Shell 2013 - melhor texto e melhor direção). A proposta é desenvolver exercícios práticos de produção de texto dramático impulsionados por experiências cênicas em espaços não-convencionais. Entre os objetivos, está o de identificar dramaturgia como um sistema de comunicação para além do texto teatral; Conhecer ferramentas que ajudam na criação e organização do enredo, personagens e ações; Exercitar princípios da manipulação do tempo e do espaço; Pensar a cena teatral para além dos espaços convencionais e apresentar o conceito de hiperdrama, hipertexto e hipermídia.

O LANÇADOR DE FOGUETES - TEATRO DE PERNAS PRO AR (RS)
Personagem instigante que está a procura do lugar ideal, converge o espaço físico e a energia do público, elementos essenciais para a excelência de sua experiência científica. Deslocando-se com destreza pela rua, através de seu triciclo recheado de elementos cênicos, calcula os fenômenos físicos que podem interferir nesta jornada. Utiliza os malabares circenses e as engenhocas astrológicas para medir as distâncias, calcular o vento e sentir as energias. Busca parceiros para esta jornada, computa todas as informações e através de uma trilha sonora empolgante e curiosa lança seus foguetes... ideias ao ar. ATENÇÃO! Nem sempre as medições, coordenadas insufladas em função das correntes marítimas ventais hexagonais, somadas a ação gravitacional do planeta em mudança e a energia materializada do pensamento proporcionam um lançamento com excelência...
Duração: 60 minutos
Classificação livre
Local: Praça do Panteon
Data: 05 de maio (terça-feira)
Horário: 17h
                                           Foto: Acervo do SESC. São Luís, MA, 2015.

MIRA, EXTRAORDINÁRIAS DIFERENÇAS, SUTIS IGUALDADES - TEATRO DE PERNAS PRO AR (RS)
Raro são os trabalhos de dramaturgia para bonecos gigantes, o grupo de Teatro De Pernas Pro Ar se aventurou a propor ao público um “olhar” aumentado, agigantado sobre nossas mais puras relações, é através das brincadeiras infantis, que este estranho mundo se revela “Mira, extraordinárias diferenças, sutis Igualdades”, bonecos gigantes, livremente inspirados nas obras do artista plástico espanhol Joan Miró, representam estranhas formas de vida com capacidade de mostrar a realidade de forma simples e simbólica. Relações lúdicas, corriqueiras, sugerem o desprendimento da aparência real dos bonecos, nos fazendo mergulhar em nossa própria identidade. Esta metáfora composta pela sutileza de contrastes de cada personagem, sugere as diferenças com leveza, cor, luz e poesia. Mirar estas figuras em situações tão puras e cotidianas, embaladas por uma trilha sensível e empolgante nos aproxima, nos faz voltar a ser criança ou simplesmente nos traz um colorido a vida. 
Duração: 40 minutos
Classificação livre
Local: Largo da Igreja do Desterro
Data: 06 de maio (quarta-feira)
Horário: 17h

Oficina “O Teatro de Rua e o ator inventivo"
Ministrantes: Luciano Wieser e Grupo de Teatro DePernasProAr/RS
Período: 04 e 05 de abril
Local: Sala de Dança do Teatro Arthur Azevedo
Horários: 09h30 às 13h30
Público-alvo: Atores, estudantes e comunidade em geral (a partir de 16 anos).
Inscrições gratuitas! (20 vagas)
Sinopse:
A oficina visa possibilitar experimentações com o corpo e a manipulação de objetos com liberdade de criação em busca da linguagem própria. Esta é a proposta desenvolvida pelo Grupo DePernasProAr que vem da sua experiência de 26 anos misturando e borrando as fronteiras das artes em varias linguagens como o Circo, a música, o teatro de animação e o teatro de rua. Almejando a busca do ator inventivo.

                                            Foto: Acervo do SESC. São Luís, MA, 2015.

Fonte: Conteúdo disponível na fanpage do Cultura SESC MA.

Quarta de Luta

Caro/a leitor/a,

A quarta-feira de 15 de abril de 2015 iniciou com a mobilização dos/as professores/as, na luta pela valorização profissional, bem como, prioridade dos investimentos para educação, bem como outras demandas que são pautadas pela classe. 
A paralisação nacional dos/as profissionais de educação foi marcada diante do descompromisso do país com os/as professores/as. 
Até quando seremos colocados em segundo plano pelas gestões públicas do nosso país? 
Os discursos são elaborados no viés da educação de qualidade, porém, a prática politica não ocorre mediante à esses discursos. 

Foto: Acervo da militância. Movimento dos/as Professores/as, sindicatos e estudantes da UFMA,  São Luís, 2015.

Sou educadora e por todas/os apoio a classe que tem a responsabilidade de transformar o mundo, através da educação de maneira crítica e integralizada. 
Por você, por seu/sua filho/a, por seu/sua neto/a que precisamos mudar os rumos da educação.